O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que Portugal vai antecipar o envio uma companhia de Infantaria de 174 soldados portugueses para a Roménia, depois de uma reunião entre todos os Estados-membros da NATO e ainda a Suécia e a Finlândia.
O chefe do Executivo português explica que a medida é enquadrada numa ação conjunta da NATO para dar uma mensagem de unidade e dissuasão perante a invasão russa à Ucrânia.
António Costa expressou ainda "solidariedade com o povo ucraniano, a principal vítima desta invasão".
"Reafirmamos a necessidade da NATO ter uma visão de 360 graus para reforçar a sua segurança energética, para não ficar dependente do gás russo e manifestamos a nossa solidariedade para com os países que fazem fronteira da Ucrânia que podem receber refugiados em primeiro lugar", acrescentou o primeiro-ministro.
Questionado sobre as declarações da porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, que avisou que Moscovo não vai aceitar a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO, António Costa considerou que o Kremlins "percebeu a mensagem" da presença dos dois países na reunião virtual desta sexta-feira.
"A Rússia tem de perceber que cada país é livre na sua autodeterminação. A Suécia e a Finlândia são países que podem decidir no que participam ou deixam de participar. São países que não estão na NATO, mas decidiram estar com a NATO", apontou, ainda.