Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram esta segunda-feira um novo ataque coordenado com posições dos rebeldes Houthis, no Iémen.
Entre os alvos da operação norte-americana e britânica contra os Houthis estão radares e outros objetivos militares.
Este é o oitavo bombardeamento dos EUA contra os rebeldes do Iémen e o segundo concertado com o Reino Unido.
O objetivo é garantir a segurança marítima no Mar Vermelho, após uma vaga de ataques dos Houthis contra navios comerciais.
Apoiados pelo Irão, os Houthis encetaram uma vaga de ações contra cargueiros e petroleiros na sequência da guerra entre Israel e o Hamas, sob o pretexto de apoiarem a causa palestiniana.
O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou nesta segunda-feira que Portugal vai participar na missão da União Europeia (UE) para acompanhar navios no Mar Vermelho sob ameaça das milícias Houthis, estando por definir os moldes da participação portuguesa.
"Portugal apoiará esta missão, incluirá uma componente de capacidade de intervenção em defesa de navios que estejam a ser ameaçados e do nosso lado o Ministério da Defesa dirá qual é a disponibilidade para apoiarmos. Não será seguramente com uma fragata ou um navio, mas haverá alguma participação do nosso lado", disse João Gomes Cravinho, no final de uma reunião dos ministros da UE com a pasta da diplomacia, em Bruxelas.
A diplomacia comunitária discutiu nesta segunda-feira a criação de uma missão no Mar Vermelho para repelir os ataques das milícias Huthis do Iémen à navegação internacional.