Somos cada vez mais dependentes da internet e estamos, por isso, sujeitos a riscos vários. A segurança na internet – ou cibersegurança – é cada vez mais importante.
Links em mensagens ou emails podem deitar tudo a perder no nosso computador, nomeadamente a nossa privacidade e a segurança da nossa conta bancária.
Há uns tempos, uma mensagem no WhatsApp anunciava uma superpromoção de aniversário em alguns supermercados conhecidos. Lá dentro, um link. E aqui reside o perigo: estes links são a porta de entrada ao chamado malware.
Os profissionais de cibersegurança são, por isso, cada vez mais necessários. De acordo com um estudo sobre o tema, o mundo precisa de três milhões destes profissionais!
Se pensa concorrer a uma vaga, veja se reúne estas condições:
- elevado grau académico – diz o mesmo estudo que cerca de 39% têm a licenciatura e 34% um mestrado e grau de especialização;
- experiência profissional relevante de 13 anos, em média.
Se ainda não reúne estes requisitos, mas está a caminho disso, aqui fica um incentivo: nos EUA – um dos mercados pioneiros e de referência na área – o salário médio anual destes profissionais corresponde a cerca de 76.700 euros por ano. São perto de 5.400 euros por mês.
A maior parte dos profissionais de cibersegurança pertence à chamada geração X e de baby boomers.
Diz-se que pertencem à geração X as pessoas que nasceram durante as décadas de 60 e 70. É a geração logo a seguir aos baby boomers – aqueles que nasceram entre 1946 e 1964, o pós- Segunda Guerra Mundial.
Esta geração representa cerca de 20% da população americana e tem um impacto significativo a economia do país.
Ora, no caso da cibersegurança, estas duas gerações representam 49% da força de trabalho.
As gerações Y e Z surgem logo a seguir, com 35%. A geração Y é a também chamada de Geração Milénio, nascida em meados da década de 80, até final da de 90. A Z é a que nasceu depois disso e abrange até ao ano 2010.
Em menor número na cibersegurança estão as mulheres – apenas 24% do total destes profissionais.