O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, diz à Renascença que "muito dificilmente haverá acordo" na reunião marcada para a tarde deste sábado entre os sindicatos médicos e o Ministério da Saúde.
Roque da Cunha considera a reunião de hoje "praticamente decisiva", jpelo facto de o arrastamento do processo "não interessar a ninguém".
"Não interessa ao Governo, não interessa aos sindicatos e muito menos interessa aos portugueses", sublinha.
Apesar destes factos, o secretário-geral do SIM diz que "muito dificilmente haverá acordo", argumentando que "tem sido evidente a insensibilidade do Governo".
"O que acontece é uma proposta de valorização salarial de 5,1 por cento, que está muito longe dos cerca de 30 por cento do poder de compra que foi perdido ao longo dos últimos oito anos", concretiza.
"Não havendo acordo, o que vai acontecer é um agravamento daquilo que tem ocorrido nos últimos meses", remata o líder do SIM.