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Depois dos Estados Unidos, Bruxelas abre agora a porta ao fim das patentes nas vacinas anti-covid. A possibilidade foi avançada pela presidente da Comissão Europeia (CE) no Twitter.
“A nossa prioridade é aumentar a produção para alcançar a vacinação global. Ao mesmo tempo, estamos abertos a discutir qualquer outra solução eficaz e pragmática. Nesse sentido, estamos prontos para avaliar como é que a proposta dos Estados Unidos pode ajudar a atingir esse objetivo“, afirmou Ursula von der Leyen.
Nesta mensagem pede, a curto prazo e enquanto se decidem a questão das patentes, “a todos os países produtores de vacinas que permitam a exportação imediatamente e evitem medidas que interrompam as cadeias de abastecimento”.
Von der Leyen revelou ainda que a Europa enviou mais de 200 milhões de doses das várias vacinas contra a Covid-19 para outros países, o mesmo montante que foi entregue a europeus.
A presidente da CE elogiou o sucesso das campanhas de vacinação dos 27, com “mais de três milhões de europeus vacinados todos os dias”. A UE planeia vacinar 70% de sua população adulta até ao final de julho.
O fim das patentes foi proposto primeiramente em outubro do ano passado pela Índia e a África do Sul à Organização Mundial do Comércio (OMC). Na altura, a ainda administração de Donald Trump opôs-se, juntamente com o Reino Unido, a UE e a Suíça. Contudo, a mudança para a administração de Joe Biden trouxe uma mudança de posição.
Estão aprovadas para uso na União Europeia quatro vacinas: da Pfizer/BioNTech, da Moderna, da AstraZeneca e da Janssen.
A pandemia provocou, pelo menos, 3.230.058 mortos no mundo, resultantes de mais de 154,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.