As chamas chegaram ao início da noite desta quarta-feira ao perímetro urbano da Vila de Mação, no distrito de Santarém, avança a RTP.
O incêndio está a ser combatido por 495 operacionais, que contam com o apoio de 144 viaturas.
Vários armazéns e casas devolutas foram consumidas pelo fogo que tem várias frentes.
O incêndio obrigou ao corte da auto-estrada A23, entre o nó de Mouriscas e o nó de Gardete; da estrada nacional 244-3, entre Louriceira e Serra; da estrada municipital 1284, entre Chão Codes e Vila de Rei; e da estrada municipal 548, entre Chão de Codes e Aboboreira.
As chamas obrigaram à evacuação durante a tarde da aldeia de Vale de Amêndoa.
Durante o “briefing” realizado ao final da tarde, a
adjunta de operações da Protecção Civil, Patrícia Gaspar, adiantou que o fogo
de Mação apresenta "comportamentos extremos" devido ao vento
forte, com "inúmeras projecções", algumas "a mais de um quilómetros de distância".
Patrícia Gaspar também respondeu às dúvidas do autarca de Mação, que durante a tarde se queixou que não via 15 meios aéreos no concelho.
“Desde aproximadamente as 8h30, estiveram concentrados neste teatro de operações 15 meios aéreos, todos a actuar. Quando falamos em 15 meios aéreos, dificilmente se vê 15 meios aéreos a actuar ao mesmo tempo. Os meios aéreos têm alturas em que têm que sair dos teatros de operações, para abastecimento de água ou de combustível”, explicou a adjunta de operações da Protecção Civil.