Greve contra as provas de aferição a 15 e 20 de junho
07-06-2023 - 22:00
 • Renascença com Lusa

Professores têm reivindicado melhores condições de carreira.

A plataforma de nove organizações sindicais de professores apresentou hoje um pré-aviso de greve para os dias 15 e 20 de junho, às provas de aferição do 1.º ciclo do ensino básico.

A plataforma é composta pela Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL), Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Federação Nacional da Educação (FNE), Pró-Ordem dos Professores (Pró-Ordem), Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados (Sepleu), Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação (Sinape), Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (Sindep), Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) e Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (Spliu).

Os docentes estão a realizar há vários meses greves onde reivindicam melhores condições relacionadas com a carreira, designadamente a contagem do tempo de progressão (seis anos, seis meses e 23 dias).

Apesar de manifestarem o cansaço da luta, os professores prometem "não parar". Milhares de professores saíram à rua na terça-feira no norte e no sul do país "para exigirem respeito" e pedirem os seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço prestado e não pago.

Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, disse durante a manifestação que os professores "estão determinados em lutar agora" e no próximo ano letivo caso seja necessário, considerando que o Ministério liderado por João Costa está "a levar a escola e a profissão de docente a definharem".

A plataforma de nove organizações de professores promete novo protesto para sábado, no Peso da Régua, onde se celebram as comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.