O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé refere que "o Papa Francesco passou a tarde a repousar, dedicando-se também a rezar e a algumas obrigações de trabalho”. A declaração divulgada ao final do dia também dá a conhecer o relatório médico revelado pela equipa que acompanha o Santo Padre no hospital Gemelli, onde está internado:
"No âmbito dos controlos clínicos programados, foi detetada uma bronquite infeciosa que obrigou à administração de uma terapêutica antibiótica em regime de intravenoso que produziu os efeitos esperados com uma acentuada melhoria do estado de saúde”. O relatório acrescenta ainda que “na base de uma previsível evolução, o Santo Padre poderá ter alta nos próximos dias".
O comunicado da Santa Sé não adianta se Francisco participará nas celebrações da Semana Santa.
A imprensa italiana adiantou esta tarde que vai ser o cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio cardinalício, a celebrar a missa solene no domingo de Páscoa. O próprio cardeal já o confirmou a alguns jornalistas mas nada acrescentou sobre quem vai proferir a Mensagem Urbi et Orbi.
Também foi divulgado que as diferentes celebrações da Semana Santa serão distribuídas por diferentes cardeais: O domingo de Ramos será celebrado pelo Decano Adjunto do Colégio cardinalício, Cardeal Leonardo Sandri; na quinta-Feira Santa, pela manhã, será o Vigário de Roma, Cardeal Angelo De Donatis, enquanto o celebrante principal da Missa da Ceia do Senhor, com o - Lava-pés, será o Arcipreste de São Pedro, Cardeal Gambetti.
Para já a Santa Sé nada confirmou. No entanto, este tipo de soluções tem sido utilizada diversas vezes sempre que os problemas no joelho impedem o Papa de caminhar ou subir degraus. Nesses casos, um cardeal preside à celebração, enquanto Francisco permanece num cadeirão, colocado no piso térreo, num dos lados da basílica, virado para o altar. E é desse local que habitualmente profere a homilia. Uma solução deste tipo poderá ser adotada, se se confirmarem as melhoras de Francicso.