O candidato do partido Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, defendeu esta terça-feira, a necessidade de se alinhar o interesse do Estado e dos proprietários de terrenos florestais para garantir a preservação das matas nacionais.
Depois de se ter dirigido ao Pinhal de Leiria, onde não pôde plantar uma dezena de árvores pois o ICNF não dera autorização em tempo útil, o candidato do partido Iniciativa Liberal lamentou que apenas “um terço da área ardida” tenha sido abrangido pelo Plano de Reflorestação e que somente “menos de metade” tenha sido executado. Uma situação fruto de “incompetência”, acrescentou.
Cotrim de Figueiredo criticou ainda o facto de o Plano de Recuperação e Resiliência – PRR - não destinar nenhuma verba para a reflorestação das áreas ardidas, o que significa que “mais uma vez o PRR é feito para aproveitar os projetos que já estavam em curso e metê-los ali numa ótica de financiamento”, ao invés de serem feitos “com as prioridades reais das pessoas em mente.”
Para o candidato, “a mata nacional de Leiria, bem como outras áreas florestais em Portugal, precisa de uma política integrada completamente diferente que não dependa de tanta complexidade e intervenção das entidades públicas e permita alinhar os objetivos ambientais com os objetivos económicos que os proprietários dos terrenos têm.
“Se não for assim”, afirmou, “vamos estar permanentemente a ter de impor ou proibir coisas que deviam acontecer para o interesse dos proprietários.”
Cotrim de Figueiredo acredita que “é possível alinhar esse interesse, passando de uma lógica regulamentar, de regras, normas, imposições e proibições, para uma lógica contratual em que alinhamos os interesses dos proprietários dos terrenos com as pessoas que usufruem dos terrenos seja para efeitos ambientais seja para lazer.”
Depois da tentativa de visita ao Pinhal de Leiria, a comitiva do Iniciativa Liberal seguiu para Leiria, onde realizou uma arruada.