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O Brasil superou este sábado a barreira dos 500 mil mortos por Covid-19, numa altura em que o país poderá enfrentar uma terceira vaga pandémica, indica uma contabilidade feita por um consórcio de meios de comunicação social.
De acordo com o consórcio, que efetua uma contabilidade paralela à do Ministério da Saúde brasileiro, o país totaliza 500.022 mortos e 17.822.659 infetados desde o início da pandemia.
Os dados confirmam que o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes por covid-19, depois dos Estados Unidos (601.500), e o terceiro com mais casos de infeção com o novo coronavírus, depois dos EUA (33,5 milhões) e da Índia (29,8 milhões).
A situação epidemiológica voltou a acelerar e vários especialistas admitem que o Brasil está à beira de uma terceira vaga pandémica.
A média diária de contágios subiu aos 72 mil casos, perto do pico dos 77 mil de 25 de março. A média diária de mortes nos últimos sete dias ultrapassou as duas mil, depois de ter baixado para as 1.600 no início de junho. Contudo, ainda está longe dos 3.000 óbitos atingidos em 12 de abril.
Apesar dos números, o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, negacionista, voltou a afirmar esta semana que o contágio é mais eficaz do que a vacinação.
A pandemia da Covid-19 provocou, pelo menos, 3.853.859 mortos no mundo, resultantes de mais de 177,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Em Portugal morreram 17.062 pessoas dos 864.109 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A Covid-19 é uma doença respiratória causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, tipo de vírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.