O governo espanhol considera que Espanha “não é o porto mais seguro” para o navio Aquarius, que solicitou à União Europeia um local para desembarcar os 141 migrantes que resgatou em frente à costa da Líbia, na última sexta-feira.
Segundo o jornal espanhol El Mundo, o executivo de Pedro Sanchez justifica-se com o facto de Espanha não ser o porto “mais próximo, de acordo com o estabelecido no Direito Internacional”.
Itália e Malta também já recusaram o desembarque do navio, que continua agora à espera de luz verde de algum país europeu.
Esta é a primeira missão do "Aquarius" depois de, em junho, ter resgatado 630 migrantes que acabaram por desembarcar no porto espanhol de Valência. O navio é operado pela SOS Mediterraneee e pelos Médicos Sem Fronteiras,.
Dos 141 migrantes que estão agora a bordo do navio, estão 73 menores, 67 dos quais viajam sem acompanhante. A maioria é proveniente da Eritreia e da Somália.