O Farense considera "inqualificável" o trabalho da arbitragem na derrota por 4-1 em casa do Feirense e exige uma introdução urgente da tecnologia de videoárbitro na II Liga.
Em comunicado, o clube algarvio aponta o trabalho do árbitro João Pinho, que considera ser "curiosamente da mesma associação do Feirense", e diz que o juiz "impediu claramente - e não há outra forma de o dizer - de ter francas possibilidades de discutir o resultado na casa de um dos mais fortes candidatos à subida de divisão".
O recém-despromovido à II Liga aponta os erros que viu na arbitragem: "aos 17 minutos, golo do Feirense precedido falta muito duvidosa", aos 45 minutos, "grande penalidade não assinalada a favor do Farense, apesar da evidente mãona bola", aos 47 minutos, "grande penalidade assinalada contra o Farense, e consequente segundo golo anfitrião, num lance em que não existiu qualquer irregularidade".
O Farense aponta ainda uma "atitude intimidatória do senhor árbitro, para com os nossos jogadores e equipa técnica durante todo o encontro".
O clube de Faro, perante o que considera "a sucessão de erros graves e prejuizos públicos evidentes no escalão em caus", exige que Liga e Conselho de Arbitragem trabalhem "de forma célere visando a introdução da tecnologia VAR na II Liga".
A terminar o comunicado, o Farense informa que "vai novamente denunciar as suas preocupações junto de todas as instituições que têm a obrigação de garantir uma sã competição profissional em Portugal, esperando que as mesmas não caiam em saco roto".