O videoárbitro Bola Branca, Paulo Pereira, atribui Nota 4 a Cláudio Pereira, juiz do Sporting 4-0 Portimonense, da jornada seis do campeonato.
O especialista considera que "nem sempre" o árbitro da partida em Alvalade esteve bem, mas também imputou responsabilidade aos jogado, que "não estiveram no seu melhor", nomeadamente por picardias desnecessárias.
Numa análise controvérsia a controvérsia, Paulo Pereira começa por avaliar um lance em que Welinton Júnior cai à entrada da área do Sporting, em disputa de bola com Gonçalo Inácio.
"Gonçalo Inácio toca na bola, a bola acaba por ressaltar entre os dois. Depois, Welinton cai, mas parece-me uma jogada perfeitamente normal de futebol. O árbitro fez bem em não assinalar infração", ajuíza.
Aos 27 minutos, "o primeiro pequeno erro" de Cláudio Pereira:
"Quando Edwards segue em posição privilegiada em direção à baliza do Portimonense, toca a bola com a barriga, mesmo perto do árbitro assistente, e Cláudio Pereira, pela precipitação evidente, marcou uma pretensa mão, que não existiu. Devia ter deixado seguir."
Aos 39 minutos, num lance que "tanto desagradou" a Nuno Santos, havia canto e não pontapé de baliza, de facto, porque o guarda-redes do Portimonense defendeu a bola. O VAR Bola Branca reparte a responsabilidade entre Cláudio Pereira e o auxiliar.
O próprio Nuno Santos viu um cartão amarelo, mais tarde, por um desentendimento com Luquinha. Paulo Pereira aprova e vai mais longe.
"Mais grave que o desaguisado com Luquinha, a forma como reagiu ao amarelo, ao rir-se e fazer muitos gestos com as mãos, esteve francamente mal. O árbitro podia tomar outra decisão em relação a este comportamento", assinala.
A segunda parte "não trouxe dificuldade" e Cláudio Pereira "limitou-se a gerir". Os lances de golo "foram de simples análise e os cartões amarelos surgiram com naturalidade".
"Na primeira parte, Cláudio Pereira mostrou alguma ansiedade do querer fazer bem, de um árbitro que está pela segunda vez na I Liga e quer mostrar, naturalmente, serviço. Mas foi um bom trabalho no geral", conclui Paulo Pereira.