O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, considerou que a decisão do Presidente da República de promulgar os apoios urgentes a famílias e trabalhadores independentes, anunciada este domingo, foi "sensata e humanista".
Em comunicado, publicado no sua página do Facebook, Rodrigues dos Santos reagiu à decisão numa "questão de justiça social". "Marcelo Rebelo de Sousa escolheu estar ao lado dos mais vulneráveis desta crise pandémica", disse.
Em causa está a promulgação por parte do Presidente de três diplomas aprovados pelo parlamento, que reforçam os apoios no âmbito da pandemia. O Governo, no entanto, considera os apoios inconstitucionais por violarem a norma travão.
Francisco Rodrigues dos Santos considerou, tal como o Bloco de Esquerda, que o Governo pressionou Marcelo Rebelo de Sousa para que este vetasse os três diplomas aprovados por toda a oposição, e repetiu a expressão usada na sexta-feira: "o Governo sofre de apagões democráticos quando discorda da vontade do parlamento."
"Valeu a Portugal o seu Presidente, por ter acendido uma luz de esperança para muitos portugueses e por ter impedido mais um boicote governamental ao parlamento", salientou o presidente do CDS-PP.