O apelo foi por uma concentração “pacífica e silenciosa” para exigir a demissão da administração da TAP. Mais de duas centenas de trabalhadores responderam à convocação por mensagem.
"Vamos exigir a sua demissão [do Conselho de Administração]", lia-se na missiva a que a Lusa teve acesso. "Vamos de forma ordeira mostrar a estes senhores que a TAP não é Versailles e que não têm o nosso apoio, nem nos podem exigir sacrifícios enquanto recolhem para eles benefícios despesistas", acrescentam.
Esta concentração começou às 11h00 da manhã, em frente ao edifício da administração, mas transferiu-se para a portaria que dá acesso a vários outros edifícios da empresa. Aqui, os manifestantes estão a impedir a saída das viaturas.
Por vezes, o silêncio é interrompido por assobios e palmas quando passam viaturas.
Os manifestantes, que pertencem a vários setores da companhia aérea, não querem prestar declarações aos jornalistas.
A TAP tem sido protagonista de vários casos na comunicação social, entre os quais a polémica indemnização de 500.000 euros a Alexandra Reis que motivou demissões no Governo.
A companhia aérea está a ser alvo de um plano de reestruturação que inclui cortes salariais aos trabalhadores e que motivou uma greve de tripulantes em dezembro, estando outra já marcada para o final deste mês.