O Papa termina, esta quarta-feira, a sua visita pastoral ao México. Juárez, considerada até há pouco tempo a cidade mais perigosa do mundo, é a última paragem.
Os números falam por si: em 2009, as autoridades registaram, em Ciudad Juárez, 2.900 homicídios. Grande parte, resultante do narcotráfico e dos confrontos entre os 950 grupos armados que existem na cidade, cada um deles com dezenas de milhares de operacionais.
Em quatro anos de guerra entre cartéis, a Juárez perdeu 212 mil habitantes, cerca de 18% da população.
Francisco decidiu visitar a cidade e primeira etapa da visita vai ser numa prisão com três mil detidos.
Separada dos Estados Unidos por um rio e por uma barreira de rede, Cuidad Juárez é também conhecida pelo trabalho escravo em grandes fábricas e pela situação de milhares de refugiados em condições desumanas.
Francisco vai entrar neste mundo e tem encontros marcados com a população e com familiares de alguns dos 30 mil desaparecidos, vítimas de sequestro.
A Renascença no México com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa