"Hoje, antes de mais nada, Vladimir Putin deve acabar com esta guerra, respeitar a integridade territorial da Ucrânia e voltar à mesa das negociações", disse Macron na France 2, garantindo que não queria "uma guerra mundial".
De acordo com o presidente, a França irá entregar "radares, sistemas de mísseis " de defesa antiaérea à Ucrânia para proteger os ucranianos de ataques e "em particular para protege-los de ataques de drones".
O presidente francês também reiterou que a França estava a considerar entregar mais armas César à Ucrânia.
"Entregámos 18 desde o início da guerra, estamos a trabalhar na entrega de seis armas adicionais com a Dinamarca", declarou, explicando que estas seis armas eram inicialmente destinadas ao exército dinamarquês. Estamos a tentar entregar aos ucranianos o mais breve possível", explicou.
Kiev pediu aos seus aliados que ajudem a fortalecer a sua defesa antiaérea, após dois dias de intenso bombardeio russo em todo o território, mas principalmente na capital, que causou dezenas de baixas civis e destruiu infraestruturas.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu a criação de um "escudo" antiaéreo sobre a Ucrânia.
Durante a entrevista, Macron alertou também que o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, enfrentará "problemas" no país se se envolver ainda mais na guerra da Ucrânia ao lado da Rússia.
"Se o presidente Lukashenko decidir comprometer-se ainda mais com esta guerra, ele o fará contra o conselho de grande parte do seu povo e o fará assumindo uma responsabilidade que, acho que não será isenta de problemas", disse o governante.