João Braz Frade, antigo vice-presidente do Benfica e porta-voz do movimento “Benfica Bem Maior”, não põe em causa a “idoneidade” do investidor norte-americano John Textor, mas crítica “o método escolhido”.
“Uma vez que a situação política no Benfica é ainda de espectativa relativamente à data das eleições”, diz em Bola Branca, “o que acho é que isto tem de ser avaliado depois”.
O clube da Luz informou em comunicado que Sílvio Cervan é o escolhido para substituir Luís Filipe Vieira no conselho de administração da SAD.
Braz Frade não sabe o “porquê”, mas “terá havido um critério” na escolha. Tendo em conta que é uma substituição para “um curto período de tempo”, terá avançado que tem “mais disponibilidade”.
“O Sílvio Cervan está há muitos anos no Benfica, conhece bem o clube. Para mim, não me levanta nenhuma reserva ter sido ele”, explica, em entrevista à Renascença.
Tomadas as principais decisões no clube até às eleições antecipadas, o antigo dirigente defende “que agora deve haver alguma tranquilidade em torno da equipa”, ainda que “não estejam reunidas as condições”.
“Cabe-nos a nós todos dar, cada um, o seu contributo para que essa tranquilidade exista. Provavelmente não irão todos dar. Da parte que me toca tentarei e espero que outros tentem também”, conclui.