A Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu queixas relativas a uma campanha publicitária do IKEA, que ainda não foram alvo de apreciação, adiantou à Lusa o porta-voz Fernando Anastácio.
"Entraram nos nossos serviços algumas queixas de cidadãos, mas as mesmas ainda não foram analisadas", adiantou a mesma fonte.
A notícia foi avançada pelo Público e confirmada pela agência Lusa.
Apesar de não adiantar números exatos, a CNE disse que, na quinta-feira, recebeu "duas ou três queixas".
Em causa está a recente campanha publicitária do IKEA, que promove uma estante, com o "slogan" "Boa para guardar livros ou 75.800 euros", fazendo referência à operação "Influencer", que levou à demissão do primeiro-ministro, António Costa.
Os 75.800 euros correspondem ao valor encontrado pelas autoridades, durante as buscas ao gabinete de Vitor Escária, que ocupava o cargo de chefe de gabinete de António Costa.
"A campanha é conhecida. Estamos em período eleitoral e os cidadãos destacam a natureza da campanha. Esta é uma matéria que ainda não foi apreciada", sublinhou a CNE.
A Lusa contactou o IKEA, mas não obteve resposta.