João Benedito, antigo jogador de futsal do Sporting e candidato à presidência do clube, acredita que o clube deve tentar manter Rúben Amorim no comando técnico, mas não deve "entrar em loucuras financeiras".
"Enquanto adepto, gostava que o Rúben Amorim se mantivesse treinador. Acho que o Sporting não deve entrar em loucuras financeiras, nem que se tente tapar investimentos que se possam fazer. É importante estudar o momento atual do clube, a repercurssão das medidas, quer sejam positivas ou negativas, mesmo para quando as pessoas já não estejam no clube", começou por dizer.
Benedito, que perdeu as eleições em 2018 para Frederico Varandas, teme perder Rúben Amorim, na medida em que o treinador dá títulos ao clube leonino.
"Qualquer sportinguista teme perder um treinador como o Rúben Amorim, ou os outros que temos nas modalidades, que nos têm dado títulos. Os treinadores que dão títulos têm de ser mantidos, valorizados e são sempre pessoas que devem permanecer. Se o Rúben sair, o Sporting vai continuar o seu percurso, vamos ver com que qualidade e se continuamos, ou não, no encalce das vitórias", prevê.
Depois de duas épocas no Sporting, com um título de campeão, duas Taças da Liga e uma Supertaça, Amorim tem sido associado ao Paris Saint-Germain.
O técnico de 37 anos tem contrato por mais duas épocas, até 2024, e uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros.
Sempre disponível para o Sporting
João Benedito, que recebeu 36,54% dos votos nas últimas eleições, acredita que pode vir a ser útil ao Sporting um dia, mas não está à espera de uma oportunidade para regressar ao clube.
"Não estou à espera de um aberta para entrar no Sporting, quer que o Sporting ganhe e mantenha os seus profissionais de qualidade. Seja com Rúben Amorim, Nuno Dias, outros treinadores, a postura será sempre a mesma. Estou aqui para apoiar o Sporting. Acredito que um dia, dado à minha vontade enquanto sportinguista, possa ser útil ao Sporting, não sei de que forma, mas estou sempre disponível para o Sporting", diz.
O antigo guarda-redes de futsal, hoje com 43 anos, diz "com vaidade" que acredita que foi "muito útil ao Sporting no último mandato. Como as boas relações que se movem por sentimentos, foi mais na doença do que na saúde".