Os custos de construção de habitação nova aumentaram 2,2% em fevereiro em termos homólogos, e mais 0,1 pontos percentuais que em janeiro, de acordo com uma estimativa divulgada esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo os dados do INE, em fevereiro, face ao mesmo mês de 2023, o preço dos materiais baixou 0,7% (-0,9% em janeiro), enquanto o custo da mão-de-obra avançou 6,0% (6,3% em janeiro).
O custo da mão-de-obra representou 2,6 pontos percentuais para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), mantendo-se me relação a janeiro, enquanto os materiais tiveram uma contribuição de -0,4 pontos percentuais (-0,5 pontos percentuais no mês anterior).
De acordo com o INE, o PVC (-15%) e o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros, os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização e a chapa de aço macio e galvanizada (todos com reduções próximas de 10%), foram "os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço".
Em sentido inverso, destacaram-se o betão pronto e artigos sanitários com crescimentos homólogos de cerca de 10% e os inertes, as obras de carpintaria e o gasóleo com cerca de 5%.
Em fevereiro, a taxa de variação mensal do ICCHN foi de 0,3%, menos 1,2 pontos percentuais em relação a janeiro, tendo os custos dos materiais subido 0,6% e os da mão-de-obra baixado 0,2%.
No mês em análise, componentes materiais e mão-de-obra contribuíram com 0,3 p.p. e 0,0 p.p., respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (1,0 p.p. e 0,5 p.p. em janeiro).