Portugal-Marrocos será o primeiro jogo da seleção nacional no Mundial do Qatar considerado de alto risco para a força policial conjunta da PSP e da GNR.
Em declarações a Bola Branca, o superintendente João Ribeiro acredita que as autoridades qataris também vão encarar o jogo da mesma maneira.
"É um estádio mais pequeno, com 44 mil pessoas. Há algumas fragilidades no acesso ao recinto, dado que o metro e os autocarros obrigam a andar cerca de 10 minutos a pé para chegar ao estádio. Também pela forma efusiva como os adeptos marroquinos festejam as vitórias e até as derrotas. Têm mobilizado os árabes em torno dos marroquinos", afirma.
Souq Waqif, a zona história de Doha, capital do Qatar, tem sido palco de alguns incidentes com adeptos marroquinos. João Ribeiro deixa conselhos aos cerca de mil portugueses esperados.
"Tem-nos preocupado alguns incidentes nas últimas três noites com adeptos marroquinos, essencial em Souq Waqif. Os nossos conselhos para os portugueses são que se desloquem em grupo. Poderão estar até dois mil adeptos marroquinos sem bilhete e ficarão nessa zona. Têm existido sinais de comportamentos agressivos a símbolos nacionais. Quando não possam ir em grupo, eventualmente uber é a melhor opção para garantir segurança", termina.
Os festejos dos adeptos marroquinos em várias cidades terminaram em confrontos com a polícia. Não só no Qatar, mas também em em cidades belgas, francesas, neerlandesas e inglesas se verificaram exageros por parte dos adeptos da seleção que defronta Portugal no sábado.
Portugal disputa o acesso às meias-finais no próximo sábado, frente a Marrocos, às 15h00. O jogo terá relato na Renascença e acompanhamento, ao minuto, em rr.sapo.pt.