O reforço do plantel não é uma opção para Rúben Amorim. O treinador garante que "o Sporting não tem mais um euro para gastar".
A construção do plantel para esta época obedeceu ao princípio de manter algumas das peças preponderantes. A preservação desses jogadores comporta um risco assumido pelo técnico leonino.
"Fizemos o máximo para manter a base. Se tivermos de arriscar ter só um avançado de área, temos só um avançado de área. Para isso está o Chermiti, o Gabriel subiu aos juvenis e já fez golo. Com as condições que temos, tomámos opções muito arriscadas. Temos um plantel muito curto, com jogadores da equipa B. Abdicámos da profundidade do plantel para mantermos uma base para sermos competitivos", reforça.
Sem dinheiro para investir, a solução, explica, passa por "usar a polivalência de alguns". É assim que o Sporting "mantém os Matheus e os Potes", acrescenta. Rúben Amorim refere que o problema foi ter sido campeão no primeiro ano. As pessoas, ressalva, esquecem que este é um projeto em construção, um projeto, uma ideia, de que não quer abdicar.
"Está tudo esticadinho ao máximo. Que esforço vamos fazer? Abdicar do projeto? Isto é muito longo e não vamos estar a fazer as coisas à pressa. Já fizemos no passado e agora não vai acontecer", afirma. O Sporting, em janeiro, por exemplo, contratou Slimani para suprir uma necessidade do plantel e o argelino agora está afastado do plantel, fora dos planos do treinador e com contrato em vigor.
Com o mercado aberto até 31 de agosto há, no entanto, possibilidade de mexidas, mas fica a mensagem de que o Sporting só pegará no carrinho de compras, se fizer alguma venda. Matheus Nunes continua a ser associado a interesse de clubes ingleses, mas Rúben Amorim sublinha que não está preparado para a saída do médio. "Estarei preparado, depois de ele sair", refere.