A comissão parlamentar de inquérito à TAP vai ter acesso a “todos os documentos” que pediu ao Governo e que, segundo Fernando Medina, são a “espinha dorsal” para a fundamentação da demissão dos administradores da TAP.
A garantia foi deixada pelo ministro das Finanças no Parlamento, durante a apresentação do Programa de Estabilidade 2023-2027, que acrescentou que a comissão terá acesso a estes documentos ainda esta quarta-feira.
“Ainda hoje mesmo, a comissão parlamentar de inquérito vai ter acesso a todos os documentos: aqueles que solicitou da primeira vez e aqueles que não solicitou e que constituem a espinha dorsal do processo de demissão dos administradores da TAP”, afirmou.
Medina considerou “deplorável” todo o caso relativo ao envio dos documentos à comissão, indicando que a situação foi esclarecida pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
Na raiz da polémica esteve um alegado parecer jurídico que fundamenta o despedimento da ex-CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, que, segundo o ministro das Finanças, afinal não existe.