As autoridades espanholas anunciaram este sábado que dois líderes do movimento separatista da Catalunha que passaram o último ano na prisão iniciaram uma greve de fome.
Jordi Sanchez e Jordi Turull começaram esta ação para protestar contra o que consideram ser um tratamento injusto pelo sistema de justiça espanhol, de acordo com o seu advogado, Jordi Pina.
Na resposta, o Governo espanhol garantiu que "os líderes separatistas vão ter um julgamento justo".
Sanchez e Turull são dois dos nove líderes separatistas que estão em prisão preventiva pela sua participação na tentativa de separação da Catalunha de Espanha, considerada ilegal pelos tribunais.
Os dois foram mantidos em prisão preventiva pelo risco de continuarem a defender a secessão, e pelo risco de poderem fugir do país e juntar-se a outros líderes separatistas no exílio.
O partido separatista Candidatura de Unidade Popular (CUP) já expressou o seu apoio à greve de fome anunciada; através de uma mensagem no Twitter, disse dar "apoio a todas as formas de luta política perante a excecionalidade e a pressão".