A Região Demarcada do Douro vai transformar 102 mil pipas de mosto em vinho do Porto na vindima deste ano, menos seis mil pipas do que na anterior campanha.
O conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), que se reuniu esta quinta-feira, em Peso da Régua, fixou em 92 mil o número de pipas (550 litros cada) a beneficiar nesta vindima, às quais se juntam mais 10 mil para a reserva qualitativa, perfazendo o total de 102 mil pipas.
De acordo com o presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), Gilberto Igrejas, as 10 mil pipas para a reserva qualitativa “são suportadas pelo reforço dos cinco milhões de euros que o Governo disponibilizou para a Região Demarcada do Douro”.
O benefício é a quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar à produção de vinho do Porto.
Em 2019, foram transformadas 108 mil pipas de vinho do Porto na mais antiga região demarcada do mundo.
O benefício é considerado pelos vitivinicultores do Douro como a sua “maior fonte de receita”, chegando a representar, em alguns acasos, “100% do rendimento”.
Para se fixar o benefício, são avaliados vários parâmetros, como as previsões de produção, as expectativas de comercialização e os níveis de "stock".