Pouco depois de aterrar no Uganda, Francisco foi recebido pela elite política e pelo corpo diplomático acreditado no país. No discurso, o Papa elogiou a forma como o Uganda acolhe os refugiados, deixando um recado à Europa.
No mesmo local onde um rei ugandês decidiu eliminar o Cristianismo, Francisco encorajou os professores e catequistas a serem testemunhas com a sua vida.
No segundo dia, o Papa visitou os santuários dedicados aos mártires anglicanos e católicos do Uganda, nos arredores da capital do país.
Celebrou uma missa no local onde 22 jovens foram queimados vivos, em 1886, durante a perseguição anticristã lançada por Buganda Mwanga, recusando ser escravos sexuais do rei.
O Papa encontrou-se com jovens em Kampala. Francisco emocionou-se com dois testemunhos de uma rapariga que nasceu com Sida e de um rapaz perseguido por ser cristão. No discurso que dirigiu aos jovens, o Papa deixou palavras de esperança e incentivou-os a transformar o ódio em amor.
Francisco visitou também uma casa da caridade, onde alertou para o tráfico de seres humanos e a indiferença face à pobreza. Depois, reuniu-se com os bispos do Uganda. Foi o último evento público da viagem do Papa ao Uganda.
A Renascença em África com o Papa Francisco. Apoio: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa