António Costa rejeita qualquer hipótese de acordo com a coligação PSD/CDS sobre a Segurança Social que passe pela privatização.
Numa acção de pré-campanha, em Vizela, o líder socialista garantiu que não haverá nenhum entendimento com PSD, em resposta às palavras de Pedro Passos Coelho, que no debate com Catarina Martins, disse estar convencido da possibilidade de um acordo com os socialistas.
“Connosco não houve, não há nem haverá nenhum acordo que passe pela privatização das receitas da Segurança Social, porque estas são essenciais para garantir uma Segurança Social para todos, para a actual geração e para as futuras gerações”, afirmou.
António Costa garantiu que a aposta do PS é “garantir as pensões para todos e não permitir aventuras de privatização de receitas da Segurança Social. Connosco não haverá acordo com a coligação de direita”.
A proposta do PSD e do CDS-PP de plafonamento da Segurança Social foi um dos temas debatidos no debate com a porta-voz do Bloco de Esquerda, com Catarina Martins a insistir em saber como se vai chegar à poupança de 600 milhões de euros.
O primeiro-ministro e líder do PSD, Pedro Passos Coelho, esclareceu esta sexta-feira à noite que o plafonamento - o estabelecimento de tectos máximos na Segurança Social - deve ser aplicado apenas a pensões acima de 2.500 ou 3.000 euros.