Uma grande parte da população desconhece o cancro da mama triplo negativo. É o que revela os dados de um estudo, divulgado esta quarta-feira pela Evita - Associação de Apoio a Portadores de Alterações nos Géneros Relacionados com os Cancros Hereditários que adianta, ainda, que quase 80% dos inquiridos considera inaceitável as demoradas esperas pela aprovação de novos medicamentos.
Segundo esta associação, existem vários casos de mulheres sem acesso a um tratamento inovador para o cancro da mama, tendo esta divulgação o objetivo de sensibilizar para um subtipo de cancro que é o mais agressivo e que afeta mulheres mais jovens.
Tamara Milagre, presidente da Associação Evita, explica à Renascença que “o estudo revela desconhecimento da população portuguesa relativamente ao cancro da mama triplo negativo.” O que, na precetiva da responsável, é “bastante significativo”.
A presidente revela que há “muitas mulheres com este subtipo de cancro” e que “até há bem pouco tempo se desconhecia novas abordagens mais especificas” para o seu tratamento, além da quimioterapia.
A Evita propõe como resoluções o aumento da literacia em saúde. “É muito importante aumentar a literacia do cidadão sobre a saúde” , defende a responsável que lembra que “o cidadão informado sobre a sua situação é um parceiro valioso nas decisões formadas com o seu médico”, bem como, “o aumento da atenção ao valor social na inovação tecnológica da saúde. “