O futuro ministro das Finanças, Fernando Medina, definiu esta terça-feira a redução da dívida pública como uma das suas "prioridades fundamentais", considerando que ter "contas certas" é uma condição para ter "credibilidade internacional" e "melhores instrumentos de apoio à economia".
"É uma das prioridades fundamentais. O país entende bem que as contas certas, as finanças saudáveis, são uma condição para nós termos melhores instrumentos de apoio à economia, de vida das famílias, das empresas, em todos os contextos e, principalmente, nos mais adversos", frisou Fernando Medina, em declarações à RTP, nos corredores da Assembleia da República.
O ex-autarca de Lisboa, que vai suceder a João Leão como ministro das Finanças, sublinhou que ter contas certas é um "ativo muito importante de credibilidade internacional, de melhoria das condições de financiamento", fazendo, por isso, parte da "linha fundamental do ponto de vista político".
Questionado se será um ministro das Finanças capaz de dizer "não", Fernando Medina respondeu: "O Governo tem um objetivo muito claro e um programa muito claro relativamente à dimensão da consolidação das finanças públicas, de redução da dívida, na qual eu me revejo totalmente".