O comentador d’As Três da Manhã diz que o recente episódio a envolver o ministro Pedro Nuno Santos e o primeiro-ministro António Costa “é de ir às lágrimas”.
Do ponto de vista político é “um mau sinal e quase que dá ideia de que uma traição destas, porque isto não pode ser feito por descuido, é uma traição que se faz ao Primeiro-ministro”, assinala.
“Deixa-se o primeiro-ministro sair de Portugal para se tomar uma decisão que nem sequer é colegial”, acrescenta.
O comentador considera que a história “é muito confrangedora e um péssimo exemplo para Portugal”.
Entende, no entanto, que o problema “não está nesse processo”, que se resume “a uma questão de egos ou de personalidades ou formas de estar na vida”, mas sim no aeroporto, que é uma questão económica”.
“E sobre isso não há uma palavra. E eu fico de boca aberta como é que o ministro é mantido no lugar quando apresenta uma solução que tem custos brutais”, destaca.
Ainda assim, João Duque realça a decisão do ministro Pedro Nuno Santos, em relação à construção do aeroporto, justificando que “é confrangedor ver um Governo liderado por António Costa há seis anos com uma proposta em cima da mesa e não tomar decisões”.