Os Estados Unidos da América não permitem que um veículo britânico se junte à missão de resgate do submersível de transporte de turistas até ao Titanic que se encontra desaparecido no Oceano Atlântico, de acordo com o jornal do Reino Unido "The Telegraph".
Uma equipa de especialistas da companhia Magellan Limited, que no verão passado criou o primeiro "scan" digital de tamanho real do Titanic, aguarda por autorização para partir de um aeroporto nas Ilhas do Canal.
A equipa de especialistas tem equipamento e conhecimentos considerados essenciais para a localização e recuperação do Titan, nomeadamente um veículo operável remotamente capaz de explorar até 5.000 metros de profundidade. Contudo, os norte-americanos preferem utilizar a sua própria nave, que consegue explorar até 3.000 metros.
Ainda para mais, o veículo da Magellan Limited possui um molinete com capacidade única de arrastar submersíveis das profundezas do oceano, além de conseguir detetar sinais e enviá-los para a superfície.
O submersível "Titan", de transporte de turistas até aos destroços do Titanic, desapareceu no Atlântico, na segunda-feira. Segundo a Guarda Costeira dos EUA, estariam a bordo cinco pessoas - um piloto e quatro passageiros. A embarcação tem capacidade para estar submersa até 96 horas, pelo que na segunda-feira teria "entre 70 e 96 horas” de oxigénio.
Os aviões envolvidos nas buscas estão a cobrir uma área a cerca de 1.450 quilómetros a leste de Cape Cod, Massachusetts, e estão a utilizar sonares que podem monitorizar até uma profundidade de 3.962 metros.