“A prioridade número um do CDS tem a ver com baixa de impostos para pessoas e empresas”, promete a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, em entrevista à TVI.
“É preciso devolver rendimento às pessoas” e aliviá-las da “maior carga fiscal de sempre”, defende Assunção Cristas.
Os últimos quatro anos do Governo de António Costa “foram uma oportunidade perdida” e o país precisa de reformas, defende a cabeça de lista do CDS às legislativas.
Assunção Cristas considera que o país não está preparado para uma eventual recessão mundial, porque a "Geringonça" limitou-se a "gerir a situação nos últimos quatro anos". "Numa conjuntura favorável perdemos a oportunidade de fazer reformas importantes", frisa.
“É preciso fazer reformas importantes na competitividade fiscal, na administração pública e no trabalho, para nos tornarmos atrativos para o investimento para criar mais postos de trabalho.”
“Com as propostas do CDS podemos acelerar o crescimento económico. O excedente deve ser usado para 60% para baixar impostos e 40% para reduzir a dívida pública”, propõe a líder do CDS para as legislativas de 6 de outubro.
A antiga ministra considera que é preciso “mexer no IRC para sermos competitivos e atrativos e temos de mudar a formação profissional”. “Uma das queixas que ouço é falta de mão de obra qualificada”, sublinha.
Assunção Cristas defende “menos Estado na economia, um Estado que não crie obstáculos e sem a maior carga fiscal de sempre”.
Se chegar ao Governo promete uma reforma da Administração Pública: “tem de ser modernizada e rejuvenescida. É preciso valorizar o mérito na Administração Pública”, disse Cristas, sem responder à questão se é necessário reduzir o número de funcionários públicos.