O presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), não está surpreendido com o aumento de 11% de acidentes rodoviários, no primeiro trimestre do ano, quando comparado com o mesmo período de 2022.
À Renascença, Carlos Barbosa lamenta que os números e o seu respetivo aumento se tratem do "pão nosso de cada dia", em Portugal.
Os números divulgados esta sexta-feira pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária refere que, nos primeiros três meses do ano, houve 7.893 acidentes, que resultaram na morte de 104 pessoas - mais 4% que no ano passado, no mesmo período.
"Continuamos a ter desastres, porque, efetivamente, em Portugal conduz-me muito mal", aponta o presidente do ACP.
Carlos Barbosa pede que se pense "muito a sério" na segurança rodoviária para impedir o que classifica como uma "carnificina".
"Muitas vezes, as próprias vias não estão preparadas para receber a quantidade de carros que recebem. Tem que haver uma revisão total do plano de estratégia para os próximos dez anos", apela.