A ECTAA – Associação Europeia de Agências de Viagens e Operadores Turísticos apelou esta terça-feira à Comissão Europeia para que permita maior flexibilidade nas regras em matéria de viagens organizadas.
A Associação considera que é preciso encontrar uma solução rápida para os cancelamentos de viagens e encerramentos de fronteiras, em consequência da COVID-19. “O cancelamento de viagens está atualmente a causar uma saída exorbitante de liquidez, o que pode levar à insolvência de milhares de empresas de viagens num futuro muito próximo”.
A ECTAA frisa que os governos e a indústria estão a trabalhar em conjunto para encontrar soluções práticas, tanto para os clientes como para as empresas, nomeadamente, “a fornecer aos clientes um voucher para viajar após a crise em vez de reembolsos”. Mas pedem à Comissão Um sinal forte para a indústria e defendem uma maior flexibilização da diretiva europeia sobre as viagens organizadas, nesta altura de crise.
E a associação europeia de agências de viagens e operadores turísticos toma como exemplo a Nova Zelândia para defender que, tal como aquele país, os governos europeus já deviam estar a considerar a injeção de uma parte significativa do PIB num pacote de despesas, numa tentativa de combater os efeitos da COVID-19 na economia. Para a ECTTA, “é essencial trazer um sinal positivo ambicioso e forte para ajudar a economia a antecipar a recuperação”.
O novo coronavírus já infetou, desde dezembro, mais de 189 mil pessoas e o número de mortes subiu para 7.813, segundo um balanço da Organização Mundial de Saúde esta terça-feira.
Em Portugal, foi registada ontem a primeira morte relacionada com o novo coronavírus. Neste momento, há no território nacional 448 casos confirmados de infeção, incluindo o primeiro registado hoje na Madeira.