O advogado de Jair Bolsonaro negou qualquer envolvimento do ex-presidente brasileiro nos ataques de radicais ao três poderes, depois da Procuradoria-Geral da República (PGR) ter pedido a abertura de uma investigação.
"O presidente Jair Bolsonaro repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do património público cometido pelos infiltrados na manifestação. Ele jamais teve qualquer relação ou participação nestes movimentos sociais espontâneos realizados pela população", disse Frederick Wassef, numa nota enviada à comunicação social, esta sexta-feira.
"O presidente Jair Bolsonaro sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos, e sempre falou publicamente ser contra tais condutas ilícitas, assim como sempre foi um defensor da Constituição e da democracia. Em todo o seu governo, sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição", acrescentou o advogado de Jair Bolsonaro.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu esta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) que investigue o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que se encontra nos Estados Unidos, como autor intelectual e instigador dos ataques feito por extremistas aos três poderes, em Brasília, no domingo.
"A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão de representação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro no Inquérito 4.921, que apura a instigação e autoria intelectual dos atos antidemocráticos que resultaram em episódios de vandalismo e violência em Brasília no último domingo", lê-se num comunicado divulgado na página do Ministério Público Federal.
Os membros do Ministério Público Federal indicam que ao partilhar o vídeo nas suas redes sociais "no dia 10 de janeiro questionando a regularidade das eleições presidenciais de 2022, Bolsonaro teria feito incitação pública à prática de crime.
Bolsonaro apagou o vídeo no dia seguinte, na quarta-feira.