Portugal caiu três posições no índice de democracia da revista britânica The Economist, ocupa agora o 31.º lugar entre 167 países, o pior resultado desde 2013.
Com a descida na listagem, Portugal é agora considerado uma “democracia com falhas”, numa listagem que é liderada, mais uma vez, pela Noruega, e tem o Afeganistão em último lugar.
O índice tem em conta cinco critérios: processo eleitoral e pluralismo, funcionamento do Governo, participação política, cultura política e liberdades civis. Se no primeiro Portugal tem quase pontuação máxima (9,58 em 10) e na categoria de liberdades civis regista 8,82, nos outros três a pontuação é mediana.
Em funcionamento do Governo, Portugal regista uma pontuação de 6,79, enquanto na participação política tem 6,67 e na cultura política tem 6,88.
Portugal surge na 31.ª posição ao lado da Eslovénia e logo atrás de Israel e EUA, e à frente de Itália e Botswana. Nos primeiros lugares, além da Noruega, estão Nova Zelândia, Islândia, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Irlanda, Suíça e Países Baixos, com mais de 9 pontos em 10 possíveis.
A descida na categoria e na pontuação deve-se à classificação no ponto do funcionamento do Governo, que tem uma queda acentuada em relação ao ano passado, quando registada 7,50. Os outros dois parâmetros mantêm os valores de 2022.
A The Economist classifica 74 dos 167 países da lista como “espécie de democracia”, registando 59 regimes autoritários. Apenas 24 países são consideradas “democracias plenas”.