A suspensão do Rali de Portugal, inicialmente aprazado para a segunda metade de maio, era uma decisão já aguardada pelo Automóvel Clube de Portugal, entidade responsável pela organização do evento, que não prevê uma nova data para o evento.
"A FIA tem de refazer calendário de todas as provas anuladas, não há expetativa nenhuma porque depende de outras anulações daqui para a frente e encaixar as provas", diz Carlos Barbosa, presidente do ACP, em Bola Branca.
O avanço da pandemia causada pelo coronavírus é razão única e justificada para um adiamento que deverá acontecer até ao "fim do ano".
O presidente do ACP sublinha a necessidade de evitar grande aglomerações de público e o rali português junta "mais de um milhão de pessoas". Apesar de ser "uma prova ao ar livre", a rápida propagação do vírus obriga a sublinhar que "a saúde pública não tem discussão", como tal é hora de parar.
Carlos Barbosa revela que a compreensão e solidariedade "quer dos patrocinadores, quer das Câmaras Municipais, foi total".