O balanço de mortos nos ataques israelitas na Faixa de Gaza subiu para 32, segundo avança o Ministério da Saúde do enclave palestiniano.
O anterior balanço apontava para 24 mortos. A mesma fonte contabilizou 215 feridos desde sexta-feira, quando tiveram início os ataques contra o grupo palestiniano Jihad Islâmica.
As autoridades israelitas contrariam este balanço, garatindo que as crianças palestinianas morreram no sábado, vítimas do disparo falhado de um foguete da Jihad Islâmica que tinha Israel como alvo.
Cinco países do Conselho de Segurança da ONU já solicitaram uma reunião face à escalada das tensões na Faixa de Gaza após ataques israelitas e a resposta do grupo palestiniano Jihad Islâmica, anunciaram os Emirados Árabes Unidos (EAU).
"Os EAU, como membro do Conselho de Segurança da ONU, apresentaram um pedido juntamente com a China, França, Irlanda e Noruega para realizar uma reunião fechada do Conselho na próxima segunda-feira para discutir a situação atual e formas de apoiar os esforços internacionais para alcançar uma paz abrangente e justa", informou no sábado à noite a agência de notícias Emirati WAM.
Entre o total de mortos até ao momento, o PIJ contou seis dos seus membros, incluindo Taysir al-Jabari, o seu número dois em Gaza, líder da ala armada na parte central e norte do enclave e vítima de um ataque israelita seletivo que iniciou a atual escalada.
Já exército israelita disse na noite de sábado que tinha "neutralizado" os líderes "militares" do grupo da Jihad Islâmica em Gaza.
O que começou na sexta-feira como uma "ofensiva preventiva" israelita com ataques aéreos na Faixa de Gaza tornou-se no pico mais grave de violência na área desde 2021.
Desde que os primeiros projéteis foram disparados na sexta-feira em resposta ao ataque israelita, estima-se agora que o grupo islâmico tenha lançado mais de 350 foguetes, a grande maioria dos quais atingiu áreas abertas ou foram intercetados pelo sistema de defesa aérea de Israel.