Francisco Assis faz questão de sublinhar, à Renascença, as diferenças entre a Operação Influencer e o caso na Madeira: António Costa, recorda, "não há a menor suspeita" de corrupção sobre si, ao contrário do que acontece com Miguel Albuquerque.
Questionado pela Renascença se isso torna um caso mais grave que o outro, o socialista não quis pronunciar-se, assim como não especulou sobre quais as consequências políticas que devem ser retiradas sobre o que aconteceu na Madeira.
No entanto, Assis reitera que é importante realçar as diferenças entre os casos, "senão entramos numa confusão total".
Quanto ao timing da operação das autoridades na Madeira e a decisão sobre as acusações de corrupção sobre Sócrates, ambas conhecidas esta semana, perto do início da campanha eleitoral, o socialista acredita que tem de se encarar o calendário da Justiça "com normalidade".
"Tudo o que aponte para eventuais situações de comportamentos menos exemplares por parte de titulares de cargos políticos tem o efeito de prejudicar a imagem de instituições democráticas. É um debate mais profundo a fazer", refere.