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A Judiciária está a investigar o caso de um jogador de futebol que terá alegadamente viajado para o estrangeiro infetado com Covid-19. Estão a ser feitas buscas domiciliárias e a laboratórios de análises clínicas no Porto e Algarve.
"Na origem desta investigação está uma viagem de avião, para o estrangeiro, realizada por jogador de futebol profissional, alegadamente infetado com Covid-19", adianta a nota oficial enviada à redação.
Ainda segundo o comunicado, em causa pode estar "a prática de crime de propagação de doença, alteração de análise ou de receituário", crimes que podem ser punidos com pena de prisão de um a oito anos. Aliás, a operação foi denominada “COVID Free”.
Nestas diligências participam um magistrado judicial, magistrados do Ministério Público, elementos do combate ao crime económico da Judiciária e ainda um elemento do INSA – o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge. Este técnico de saúde está a efetuar a pesquisa, análise e eventual apreensão de documentação e outra matéria probatória.
Ao que a Renascença apurou, não estão previstas detenções mas apenas a recolha de provas para um inquérito que começou há poucos meses.
O FC Porto já confirmou as buscas nas suas instalações devido à possibilidade de um jogador ter viajado para o estrangeiro infetado com Covid-19.
Já esta quinta-feira havia indicações sobre buscas em dois clubes de futebol - Porto e Portimonense -, existindo a indicação de que estariam relacionadas com negócios suspeitos. Mas ao que tudo indica, a operação desencadeada pelo Ministério Público e pela Judiciária tem como objetivo recolher provas sobre o alegado caso de um jogador infetado.
Em Portugal, morreram 17.011 pessoas dos 842.767 casos de infeção confirmados, de acordo com o último boletim diário.