O incêndio que deflagrou na sexta-feira em Castelo Branco tem três frentes ativas e já é o maior do ano, disse à Renascença o comandante Paulo Santos, Proteção Civil nacional.
Ao início da tarde, já tinham sido consumidos seis mil hectares de mato e floresta.
Pelas 17h00, o incêndio mobilizava 1.154 operacionais, apoiados por 392 veículos e oito meios aéreos.
Três estradas estão hoje cortadas ao trânsito no concelho de Proença-a-Nova, devido ao incêndio que deflagrou na sexta-feira, em Castelo Branco, e está a lavrar naquele concelho e em Proença-Nova, afirmou a GNR.
Segundo declarações do capitão Marco Ferreira, do Comando Territorial de Castelo Branco da GNR, o Itinerário Complementar 8 está cortado desde o seu início em Perdigão até ao nó do Peral. Está ainda interdito ao trânsito desde o nó das Moitas até ao acesso da A23.
A Estrada Nacional 241 está também cortada ao trânsito entre a rotunda do Centro de Ciência Viva das Florestas em Proença-a-Nova até à localidade de Espinho Pequeno.
Por último, a Estrada Municipal 545 está também interdita à circulação rodoviária entre a localidade de Rabacinas e Monte da Senhora.
Quatro aviões espanhóis vão regressar ao final da tarde a Portugal para atacar o incêndio de Castelo Branco.
O incêndio começou na sexta-feira, pelas 16h00, no concelho de Castelo Branco e já alastrou a Proença-a-Nova e Mação.
Chamas perto de casas e zona industrial em Leiria
Pelas 17h00, outro incêndio que lavrava na zona de Santa Catarina da Serra e Chainça, em Leiria.
As chamas lavram nas proximidades de casas e de uma zona industrial, disse à Renascença o comandante Paulo Santos, Proteção Civil nacional.
No terreno estão 272 operacionais, 74 viaturas e cinco meios aéreos.
[notícia atualizada às 17h09]