No primeiro discurso na convenção do CHEGA, André Ventura avisou os militantes que o partido tem de estar preparado para governar.
“Voltarei a lutar com tudo o que tenho para ultrapassar o PSD, liderar a oposição e governar Portugal” afirmou André Ventura depois de ter dito aos congressistas que tinha acabado de fazer 40 anos e estava com força para continuar a liderar o partido.
André Ventura, que é recandidato único à liderança do partido, afirmou que "há quem diga que é impossível quebrar o bipartidarismo, que é impossível quebrar o ciclo PS e PSD".
"Mas não estaríamos aqui se não acreditássemos que era possível", disse aos congressistas.
Perante uma sala quase vazia, André Ventura começou por falar nos ausentes, na oposição interna. No dia em que se ficou a saber que um dos fundadores do partido, Nuno Afonso, vai abandonar o CHEGA, André Ventura diz não aceitar as críticas de falta de democracia interna.
“Quem não está cá, quem não se candidatou, não é por nenhuma regra de secretaria, nem de burocracia, é porque não tem força política neste partido” disse André Ventura que foi aplaudido pelos congressistas.
Num discurso onde atirou críticas ao PSD, que não tem coragem de fazer oposição, ao presidente da assembleia da república que faz parte da “esquerda bafienta”, ou ao governo. Mas não esqueceu o tema do dia, o altar palco que está a ser desenhado para a Jornada Mundial da Juventude.
“Muitos dos que aqui estão, católicos como eu, fomos os primeiros a dizer que isto não era justo, é um escândalo e os portugueses estão fartos de pagar o que não têm de pagar em Portugal” garantiu André Ventura.