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O Marítimo vai fazer os cinco jogos da I Liga de futebol como anfitrião na Madeira, anunciou o clube insular no seu site oficial.
"O Marítimo está há 35 anos consecutivos no principal escalão do futebol português, construiu um lastro importante ao longo das últimas décadas, com presenças em finais e nas competições europeias, e, por isso, acho que este desfecho é totalmente justo", comentou o presidente Carlos Pereira.
Além do clube, o dirigente também destacou o fator da insularidade, além do investimento no Estádio do Marítimo, que irá receber Vitória de Setúbal, Gil Vicente, Benfica, Rio Ave e Famalicão até ao fim do campeonato, cujo regresso está marcado para 4 de junho, após ter sido suspenso em 12 de março, devido à pandemia de Covid-19.
"Esta acaba por ser uma decisão importante para o Marítimo, para a Madeira e, sobretudo, para a nossa visão estratégica, que assenta no investimento nas infraestruturas. O Marítimo está numa região rodeada por mar, com uma única porta de saída (aeroporto), e investiu bastante para ter uma infraestrutura de nível 1, que muito nos orgulha", salientou.
Os diálogos foram cruciais para o desfecho e Carlos Pereira enalteceu duas pessoas importantes para o parecer favorável para o Marítimo.
"Para que este desfecho fosse possível, foi muito importante o diálogo e a compreensão do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes. Estiveram sempre disponíveis para ouvir o Marítimo e prontificaram-se, desde o primeiro momento, em agilizar todo o processo", elogiou o líder do emblema 'verde rubro'.
O Marítimo ocupa a 15.ª posição, com 24 pontos somados em 24 jornadas, e perdeu no reduto do Moreirense, por 2-0, na última partida para a Liga, realizada em 8 de março.