A GNR deteve 113 pessoas e identificou 140 crimes relacionados com o exercício da caça durante a Operação Artémis que realizou em todo o país entre 20 de agosto de 2023 e 28 de fevereiro deste ano e que teve como objetivo prevenir e detetar irregularidades inerentes à atividade cinegética.
“Foram fiscalizados 19.012 caçadores, tendo sido detetados 140 crimes e efetuadas 113 detenções”, indica a GNR em comunicado.
Das 113 detenções, 59 foram “por exercício de caça em terrenos não cinegéticos, nos terrenos de caça condicionados sem consentimento de quem direito, nas áreas de não caça e nas zonas de caça às quais não se tenha legalmente acesso”.
As outras 59, segundo a GNR, devem-se ao “exercício da caça de espécies não cinegéticas, caça de espécies cinegéticas que não constem na lista de espécies que podem ser objeto de caça ou fora dos respetivos períodos de caça”.
A Guarda Nacional Repúblicana informa, ainda, que durante as ações de fiscalização foram registadas 432 contraordenações: 131 por durante o exercício da caça, o caçador não ser portador de documentação obrigatória; 77 por transporte de armamento fora das condições legalmente previstas e 45 por infrações praticadas pelas entidades gestoras das zonas de caça.
A operação da GNR foi realizada através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), contemplou “ações de sensibilização e cooperação no âmbito das atividades relacionadas com o ato venatório, bem como ações de fiscalização ao exercício da caça” e teve como “prioridade estratégica a defesa dos valores naturais e ambientais numa perspetiva de alcançar uma melhor segurança e bem-estar para os seres humanos e biodiversidade”, indica o comunicado.