Portugal condenado por negligência na vigilância de um doente psiquiátrico
27-05-2017 - 14:25
António Carvalho tinha 35 anos quando se atirou para debaixo de um comboio. Três anos depois, a mãe intentou uma acção contra o hospital, por entender que este tinha sido negligente. Oito anos depois, o tribunal decide que o hospital não pode ser responsabilizado.
Mas a mãe não desistiu e o Estado português acabou condenado pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos por negligência no dever de vigilância sobre um doente psiquiátrico.
É este o tema do programa deste sábado, que tem como convidados Maria João Carvalho, irmã de António Carvalho, uma das advogadas que defendeu a causa da família no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, Catarina Botelho, o professor da Faculdade de Direito de Coimbra e membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, André Dias Pereira, e o psiquiatra do hospital Júlio de Matos Fernando Vieira, que se tem dedicado às questões da psiquiatria forense.