É importante repor a "cadeira da fraternidade" na sociedade, destaca a Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF), na mensagem do Dia dos Irmãos, que vai ser assinalado esta quinta-feira, 31 de maio.
No documento, enviado à Agência ECCLESIA, aquele organismo da Conferência Episcopal Portuguesa destaca um dia que pretende “valorizar” os traços mais importantes que caraterizam a relação “entre irmãos”, como a partilha da “proximidade e solidariedade”, da “diferença e diversidade”, da “entreajuda e cooperação”, da “tolerância e reconciliação”.
Valores que, de acordo com aqueles responsáveis católicos, urge recuperar na sociedade atual, como já frisou o Papa Francisco.
“No contexto da nossa sociedade tecnocrática e burocrática, urge repor a fraternidade no centro da nossa atenção e das nossas prioridades de modo a que a liberdade e a igualdade se harmonizem corretamente”, apontou o Papa argentino.
Nesta mensagem dedicada ao Dia dos Irmãos, a CELF sublinha que é entre os irmãos que se aprende “a convivência humana” e o cuidado pelo bem-estar dos outros, sobretudo dos “mais frágeis, doentes e deficientes”.
Nesse sentido, a Comissão faz votos de que, a partir da vivência dos irmãos, seja reposta na sociedade esta “cadeia de fraternidade”.
Ao mesmo tempo apela a todos os responsáveis políticos e sociais a se “empenharem na criação de condições para que as famílias possam experimentar a beleza de uma ampla experiência fraternal dos filhos e filhas”.
O Dia dos Irmãos começou a ser assinalado em 2014, por iniciativa da Confederação Europeia das Famílias Numerosas, para preencher a falta de uma celebração mais dedicada a esta relação familiar.