A região chinesa de Hong Kong anunciou, esta terça-feira, o fim do uso obrigatório de máscara, a partir de 1 de março, levantando uma das últimas restrições impostas desde o início da pandemia de Covid-19.
O chefe do executivo sublinhou, no entanto, que algumas instalações consideradas de alto risco, como unidades de saúde, hospitais e lares de idosos, podem decidir manter o uso obrigatório de máscara.
John Lee disse que tomou a decisão por acreditar que a população de Hong Kong já desenvolveu uma barreira imunitária, algo que terá impedido um aumento nas infeções após o fim da política de "zero covid", em dezembro.
"Para dar às pessoas uma mensagem muito clara de que Hong Kong está a retomar a normalidade, acho que este é o momento certo para tomar a decisão", disse o líder do Governo.
O regresso à normalidade será benéfico para o desenvolvimento económico e a competitividade internacional da cidade, defendeu Lee.
Também a partir de 1 de março, os alunos já não serão obrigados a fazer testes rápidos diários de covid-19 para entrar nas escolas secundárias, embora a regra se mantenha para escolas primárias e jardins de infância por mais duas semanas.
Os funcionários e pessoas que pretendam entrar em hospitais públicos e lares de idosos terão de continuar a fazer testes rápidos.
A metrópole chinesa era uma das últimas jurisdições do mundo a exigir o uso de máscara em quase todos os locais públicos, a todos os maiores de 2 anos, sob pena de multa de 10 mil dólares de Hong Kong (1.200 euros).