Mário Rui, lateral português do Nápoles, quer estar no Mundial de 2022 e, para isso, sabe que se "a época correr como correu no ano passado" estará mais perto do Qatar.
"O sonho é legítimo e acho que tem de ser mantido. O campeonato ainda vai ter de começar, por isso vamos começar do zero, mas acho que se a época correr como correu no ano passado, irei estar mais próximo de ter essa possibilidade", admite, em declarações à "Sport TV".
Na época passada, o jogador de 31 anos disputou 39 jogos pelo Nápoles, tendo feito seis assistências. O clube do sul de Itália terminou a época em terceiro, a sete pontos do campeão Milan.
O defesa não joga na seleção portuguesa desde novembro de 2020, quando foi titular na vitória de Portugal contra a Croácia, na Liga das Nações.
Ainda assim, Mário Rui não fica magoado por ficar de fora da convocatória. Apesar de triste, o português confessa manter o apoio à seleção.
"Magoado nunca irei estar. É claro que triste, porque como qualquer jogador queria ter a possibilidade de poder ajudar Portugal mas neste momento apesar de não me encontrar no lote de jogadores que vai representar Portugal neste jogo irei ser mais um adepto".
Trajeto de Portugal na presente edição da Liga das Nações
Mário Rui, que estava na seleção portuguesa que venceu a Liga das Nações de 2019, olha com satisfação para a vitória de Portugal contra a Suíça.
"Estou muto satisfeito. Conhecendo a qualidade e os jogadores que Portugal tem à sua disposição claramente não me surpreende", diz.
Apesar dos jogadores terem terminado a época recentemente, Mário Rui aclara que, mesmo com cansaço, as energias se renovam quando se veste a camisola da seleção portuguesa.
"Foi uma época com muitos jogos, mas vimos que cada vez que, nós os jogadores, utilizamos as cores de Portugal vem sempre uma força extra", acrescenta.
Sobre o encontro desta quinta-feira, contra a República Checa, Mário Rui aconselha alguma "paciência" à seleção nacional, para superar um país "que tem evoluído muito".
"Nos últimos anos [a República Checa], até a nível de clubes nas competições europeias, tem sido um país que tem evoluído muito. Portugal terá que ser muito paciente na gestão da bola e irá ter que ter muita atenção e não perder essa paciência e essa gestão do jogo", conclui.
Portugal lidera o grupo em igualdade pontual com a República Checa, seleção que recebe esta quinta-feira, no Estádio José Alvalade. O jogo tem início às 19h45 e conta com relato na Renascença e acompanhamento ao minuto e em direto em rr.sapo.pt.