Sob o controlo do Partido Republicano, o congresso do Ohio definiu que o programa é opcional, pelo que caberá a cada escola decidir se optará por participar, de acordo com a filial de Cleveland da estação televisiva ABC.
Pelo menos quatro das 24 horas de treino serão “baseadas em cenários” ou exercícios de treino simulados, sem especificar se o armamento real pode ser utilizado neste “treino táctico de armas de fogo”. Os utilizadores destas armas serão submetidos a uma verificação anual dos seus antecedentes.
A lei também inclui uma revisão anual da formação num máximo de oito horas e a criação do Centro de Segurança Escolar e de Crise do Ohio para desenvolver o currículo de formação.
Até agora, um professor tinha de se tornar um agente de paz com mais de 700 horas de treino para poder andar armado. Um agente da polícia recebe 60 horas de formação em armas de fogo, das quais 46 são em campo de tiro.
O projecto de lei foi aprovado com 54 votos republicanos a favor, registando-se 33 votos contra, repartidos entre 31 democratas e dois republicanos, não tendo votado 12 membros do congresso estadual.
Grupos como as Mães pela Responsabilidade, as Mães Exigem Ação, a Associação de Educação de Ohio e a Ordem Fraterna de Polícia de Ohio advertiram que esta nova lei tornará as escolas muito menos seguras.
Para a Associação de Armas de Fogo Buckeye será o oposto. “Aprendemos ao longo do tempo que quanto mais rápido se atingir um assassino ativo, mais vidas se salvam”, disse um porta-voz do grupo, Rob Sexton.
O debate sobre a posse de armas voltou a estar na ordem do dia nos Estados Unidos da América, depois do massacre no dia 24 de maio numa escola de Uvalde, no estado do Texas, em que um jovem de 18 anos adquiriu uma arma e matou 19 crianças e dois professores.